Hostilidades Pornográficas II
Quando a lua se deita de branco
Sobre o teu sol poente
E o céu de azul se enche tanto
Até ao laranja muito quente
Aqui deste horizonte
Quanto queria fotografar-te
E da originalidade fazer fonte
Longiquo de toda a arte
Numa pose que tu escolhesses
No meu castelo imaginada
Sombreada muitas vezes
E pela luz natural ilumindada
Até que te soltasses da timidez
Um negativo-cor te enviava
Um poema em português
Dizendo-te como te amava
Por aquele vento que se sente
Na tua face arrefecida
Um longo beijo incandescente
Encontrando-te desconhecida
david gamma
2 Comments:
Hoje a lua é negra, fria e nua... Hoje não há nada... Não há laranja, não há azul... Hoje não há nada... Apenas... nada...
na penumbra do universo, a energia da descoberta... o poder das perguntas sem resposta, a certeza de que o vazio não existe para sempre. No vácuo da imaginação o precipicio da transformação.
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