Monday, May 08, 2006

Hostilidades Pornográficas II


Quando a lua se deita de branco
Sobre o teu sol poente
E o céu de azul se enche tanto
Até ao laranja muito quente

Aqui deste horizonte
Quanto queria fotografar-te
E da originalidade fazer fonte
Longiquo de toda a arte

Numa pose que tu escolhesses
No meu castelo imaginada
Sombreada muitas vezes
E pela luz natural ilumindada

Até que te soltasses da timidez
Um negativo-cor te enviava
Um poema em português
Dizendo-te como te amava

Por aquele vento que se sente
Na tua face arrefecida
Um longo beijo incandescente
Encontrando-te desconhecida

david gamma

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Hoje a lua é negra, fria e nua... Hoje não há nada... Não há laranja, não há azul... Hoje não há nada... Apenas... nada...

2:53 PM  
Blogger gamma said...

na penumbra do universo, a energia da descoberta... o poder das perguntas sem resposta, a certeza de que o vazio não existe para sempre. No vácuo da imaginação o precipicio da transformação.

5:33 PM  

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