Monday, May 08, 2006

Hostilidades Pornográficas II


Quando a lua se deita de branco
Sobre o teu sol poente
E o céu de azul se enche tanto
Até ao laranja muito quente

Aqui deste horizonte
Quanto queria fotografar-te
E da originalidade fazer fonte
Longiquo de toda a arte

Numa pose que tu escolhesses
No meu castelo imaginada
Sombreada muitas vezes
E pela luz natural ilumindada

Até que te soltasses da timidez
Um negativo-cor te enviava
Um poema em português
Dizendo-te como te amava

Por aquele vento que se sente
Na tua face arrefecida
Um longo beijo incandescente
Encontrando-te desconhecida

david gamma

Wednesday, May 03, 2006

Hostilidades Pornográficas

Observadores atentos e desatentos damos inicio às hostilidades pornográficas:

O autor numa série de revelações irá desvendar as suas partes mais intimas em modo codificado. Para descodificar o canal faz-me chegar o teu contacto e após cuidada apreciação caso a caso ser-te-à enviado o cartão necessário para descodificar.

Com a tua órbita me fundo
Em equações que solucciono
Na trajéctoria ao teu mundo
Tudo o que colecciono

E na medida em que te desvias
O teu desejo meço o tamanho
Enquanto que trocamos os dias
Na gravítica atracção te apanho

E na atmosférica fissão
Arrepiando a pele da emoção
Encho-te de amor e paixão
Agora que nos vamos pela mão

Invertendo o equador pelos polos
Revolvendo os campos lunáticos
Ao sabor profundo dos teus olhos
Preenchendo-os com brilhos mágicos

Para numa via láctea nos vermos
Para numa galáxia nos tocarmos
Assim foi que o teu planeta
Se deixou atingir por um cometa

david gamma

Friday, April 21, 2006

"I Predict a Riot"


Viver neste mundo
de estímulos dissimulado
Sentir no fundo
o lançar de dados
Fazer de deus e de diabo
Tocar um cacto
e chorar um grito
Amar um saco
violar um amigo
Ser homem armado em anjo
Mostrar num ápice
a fraqueza do destino
pelo caminho ir-se
fazendo o pino
Ser amada por um santo
Fazer da contradição encanto
Fazer de deus e de diabo
Ser homem aramado de anjo
Ser amada por um canto

Morrer nesta terra
estimulando o nada
Esquecendo quem erra
e a memória da fada
Fazer querer e querer fazer
nada fazendo
E nas mãos de oiro barra
uma espingarda e uma espada
Sabendo como se alarma
a vida com garra
Escondendo a arma
da escrita por escrever
Chamar-se arbusto
e na montanha querer
mais que um busto
Ser presidente burro
apenas na guerra crendo
merecer cuspo

Pôr em causa tudo
Encontrar caminhando
As fugas do passado
Desenhando o futuro
À falta de vista
À caça da pista
Deixar o estudo
de certeza equivocado
Caminhar encontrando
tudo
Ao serviço do restante
servir a alternativa
teoria de maior alcance
a prática fora da estante
Agora demonstrativa
pôr de lado a chance
Juntar de novo
as totalidades
verificar nas estrelas
todos os resultados
Comunicar ao povo
das necessidades
Lançar os dados
Estrelar um ovo
Pelas cidades

Avermelham-se estas pétalas
Floresce uma revolução
Das entranhas da evolução
Daquele cravo fazendo alas
Espinhado no fundo do caule
A ambiguidade entranha-se
Pelo azul da indiferença
O esverdiado urge-se
Resultante magenta fraccionado
Pela fome violenta
Em mil bocados partido
De justiça cometa
Verde planeta irritado
Mistura inevitável
Do oposto instável
Coloração contestável
Ao contraste invisível
Morte e vida
do novo paradigma
Quente e frio
agora por um fio
Sem princípio nem fim
Este ciclo do confim


dedicado a duas gaijas co-aniversariantes...
à Revolução e à Paula

»»> Com o 25 de Abril estamos! Com o Fascismo acabamos! <««

Tuesday, April 11, 2006

Butterfly Hurricane


Onde fico eu? com esta inversão do contraditório.
Para onde me lanço eu recuando...
Para onde me levam não querendo.
Converto-me em mil opostos de distâncias incertas, desmultiplico os meus "quereres" não abdicando de nenhum, sou a coerência ambigua total.
Encontro estruturas musculares que sustêm totalidades. Impregnado, caminho de costas, cristalizo, avanço triste dois passos para saltar feliz uma maior distância. Deixo pó para trás, comunico olhos nos olhos com quem me segue. Procuro o sinal de limitação de volta a 180 graus, apercebo-me que sou eu mesmo esse signo. Desfaço a ambiguidade do meu calor e frustro-me coma a eficácia da mensagem, pretendo avançando que se recue e que me continuem a seguir. Desengano com a mentira comum. Encontro as verdades mentirosas. Querendo liderar-me por exemplo a quem me olha. Sentidos inversos, todos num. Felicitar-me e assinalar quem me entendeu e às simulações enquanto tal. Estão prontos a desolhar-me e tomar direcções próprias, sem sintonia obrigatória. Bastando o contacto instantâneo para nos encontrar-mos para sempre. Sigo outros olhares sintonizados comigo sem me virar em frente. Finjo para todos o mesmo, como um salmão por fumar a subir um rio sem esforço. Esfolo a minha estrutura para ninguém ver como o faço. Atinjo os molhes e as rochas, respirando. Ensanguentadas as guelras daqueles. Oxigénio que me envolve, dobrando aqui e ali a minha pele nas junções. Por vezes, sempre, quase que me deixo ir cristalizando outra vez em sal doce. Ninguém me provando, alguém diria o contrário. Pelo contrário que me começa a nascer num toque saboroso sem identificar a sua especiaria afrodisíaca. Indisíaca de argola tatuada nas costas. Amo-te. Já te desejando, não podendo, avancei sem querer outra vez com todo o direito que me foi dado. O abuso tinha outro nome, mas hoje sofre de amnésia. Não sabe, quer saber e não faz por imaginar onde sobe o meu rio... infelicidade da memória. Não podendo ajudar contribuo para a sua falta, não a minha.

Num toque fazemo-nos sol a montante.

Monday, April 03, 2006

Gaviões em "Gestão de Panico"


Certos aviões cedem mal aos desvios de rota dos ceus colibris., aqueles "progenitorismos" não autorizados ou fora de tempo. Esquecem-se das suas relações simbióticas na cadeia alimentar e os encontrões tornam-se enevitáveis. O colibri no seu voo estático aparenta maior segurança confundindo-se com certas presas, o gavião no seu voo alto faz o colibri pensar que também existe polen nas nuvens e quando lá chega já não há energia que sustente o regresso ao ninho. Neste caso não sendo os gaviões preocupados com o tráfego aéreo e descuidado a amparar a queda ninguém lhe vale aos pequenos colibris. O verdadeiro progenitor colecta todos os raminhos coleccionados para que o colibri não se confunda com certa variedade de morcegos que sem planeamento familiar estão de regresso à caverna de origem. Já passou e o grande colibri dorme descansado. Nunca completamente mas pelo menos tomou consciencia da "Gedankexperiment" que o pequeno colibri vem agradecer, por tudo o que lhe fez pensar e descobrir numa dialética interior apenas permitida por meio de boa comunicação, embora a sua falta seja como que enevitável. Estamos entendidos por agora mas é preciso manter a autoavaliação... a mesma que na sua falta transforma um 18 num 11!

Egoteísmo:

Se Deus existe Ele é o meu Ego
O individuo é Monoteísta
A sociedade é Politeísta
A capacidade de realizar coisas inacreditáveis chama-se milagre
Esta existe no interior do individuo que não reza

"Eu quero, consigo e faço!"

Acabo de fazer aterrar a minha identidade, conjuntamente com os restantes passageiros. Esta realidade de podermos pilotar ou sermos pilotados. Comandar dá muito mais gozo com as ajudas do co-piloto e do navegador. Ganhar, vencer a rota certa para destinos ainda mais precisos, assim como a instrumentação de um 767. Isso e gostar de realizar a fotografia e argumento de um quase filme que apenas não o é porque afinal estamos mesmo a viajar a 42 000 pés de altura, práticamente em órbita desta terra. Estava na hora de comer algo... de satisfazer uma qualquer necessidade fisiologica. É quando reparamos que o mapa desta europa estava incorrecto, assim restam-nos as estrelas para fazer o resto da navegação. Os giróscopios estão operacionais: faremos o resto da viagem de memória, algo falhou ou foi sabotado. O fuel restante é limitado o que nos obriga a extremo racionamento: Accionar o protocolo Upssala é o que nos manda o manual de bordo. Passemos para instrumentação analogica e desliguemos o computador de voo. Piloto manual "ligado". Cooperação activa. Confiança absoluta no navegador. Cintos e máscaras para os passageiros. Rebuçados a distribuir pelas hospedeiras.

±Matrix adjusted... no time for error. It's now or never
We're in need for emergency channels.
SQUAK 1011 - SWEET NOVEMBER
LANDING PROCEDURES ACTIVE
APPROACH CONTACT ACTIVE
HAND CREAM FOR PASSENGERS DELIVERED
COFFEE SERVED
It was'nt nervous... it was muscular.
Passengers aware, Oxygen masks READY

*** SN ON EMERGENCY LANDING REQUESTING FINAL CLEARANCE
*** SWEET NOVEMBER you have permission to land, runway clear
MIND THE SNOW, EMERGENCY VEHICLES ON ARRIVAL

Friday, March 31, 2006

Ideias Tungsténeo


Na verdade absoluta das coisas quando produzimos uma ideia tungsténeo lembramos o que esquecemos, o problema é a importância do que foi esquecido: como uma lâmpada amarela que não serve para trabalhar quando a atenção visual é imprescindivel... não existem lunetas de melhor acuidade que compensem a falta de neutralidade daquela luz ou nome que substitua alcunha. Pois somos putas finas, bem terrenas diga-se. Entre outras ambições democráticas apenas um jantar de poesia e umas batatas fritas com ameijoa. Talvez também um bacalhau à moda do Braz. E para quem gosta de gastronomia portuguesa... um frango à Krata. O coelho é que não vai gostar, mas como a pedagogia é o seu prato preferido deixemos a oliveira a ouvir musica alternativa e o Jack a chorar à chuva. Os outro Flipam, Irritam-se ou Fundem-se; Tiritam, Comunicam, Sorriem ou Miram, enquanto isso sintonizo uma estação mais primaveril com menos neve e mais aves a migrarem, deixando os Cisnes comer à sua vontade pratos conhecidos no seu complexo nutritivo direito.

Picasso...

... fazia fazendo querer querendo! e encontrava sem procurar.

O sexo sentido como as lâmpedas que demoram a acender, que por vezes precisam apenas de um interruptor arranjado, problemáticas quando controlam dois fios de tungsténeo: a terra passa a fase mas os polos mantêm-se sempre. Por exclusão o que seria estranho é preto. Que contraste indespensável este que se escreve. Códigos de cor atenção, aos modelos por se estabelecer. Violeta, magenta, rosa, roxo... que variações da mesma coisa, do senso comum ao senso ciêntifico. Entre o que se sabe e onde se constroi o que é sabido, lutas monopolistas de conhecimento intermináveis mas hoje estão demasiado afastados. Outra droga existe, outro controlo de massas está a cimentar tal diferença. Dizem que as massas recebem o que querem? como? Como, se não sabem o que perdem. Melhor como?... se ñao interpretam individualmente. Como inverter tal tendencia? Inversões ficaram visíveis com tanta mentira!

Malaca, Malaca.
A Guerra é a Guerra!
No Céu e na Terra
Nos dentes a faca!

Vamos todos à Abordagem intelectual!

Pisca o olho direito ou o esquerdo e as coisas logo aparecem e dasaparecem como os OVNIS.

Podes experimentar cruzar os olhos a ver se não te chamam maluco... mas só assim te apercebes da profundidade do ar condicionado.

A sociedade chama de burros / malucos a quem por desintegração cria algo de novo que provoque receio acima de um certo limite... e chama-se medo! Essa criação por exemplo procura satizfazer necessidades que a sociadade desconhece sem ser por meio da publicidade. De desintegração todos temos pouco ou muito, como os loucos. A solidão é o primeiro sintoma ou resultado de um ciclo de exclusão vicioso que se principia tenuamente, ou pelo contrário traumáticamente: a nascença ( ou não choraste?). O combate ao isolamento é o primeiro passo na quebra do ciclo. A sociedade de hoje vive refractada em milhares de bocadinhos e grupos que sob o chapeu da globalização e do acesso à informação (mentirosa e não diversa) julga-se una.

A Guerra é a Guerra... 56 anos depois.

Thursday, March 23, 2006

Que hipocrisia esta sobrevivente...


... sem volta a dar-lhe que cave nos sitios certos destes novos paradigmas. Não existe unicidade possível em teoria prática, nem dieléctica possivel no mundo do sonho, apenas no das hipoteses. Mas evoluamos, por favor, com a triléctica da confiança e do saber radiar informação inteligentemente. Activar as gateways necessárias, reagrupar todos os sentidos em reunião. Usar os estimulos diversos e deversificar os sinais conscientes. Tenho sido muito de auto e monográfico, inicio desde à pouco a fase da colaboração mas em áreas tão distintas que o contentor de ideias quase que esvazia de tantas que produz. O temor é imenso quanto ao trabalho fazeado e por fazes ou deixar realizar... uma ideia por mim criada. Sempre preferi ter a totalidade sob meu controlo, mas isso é uma prática que nunca foi verdade no passado... só este futuro mo revelou. Retroceder dois passos: saltar mais em frente e à esquerda. Uma certa pirueta para me confundir e algum show-off a mistura. Faz parte do espetaculo de nós.
Estamos sempre a aprender com a académica, túnica, guitarra, pandeireta e uns pinguins, dentro de um koolkast que faz na rua. Tuna fish, o mestre do atum e das sandes da machesa. A cerveja e as costoletas de vitela. Os amigos, as amigas do futebol com o sporto a ganhar e o benfica a vencer no estrangeiro. Com o porto a corromper a assitência a comer. Assiste-te que não temos médicos. Bola para um lado: arbitro para outro. O carnaval a fazer e a chuva de neve. Tenho que ir buscar o meu disfarce que por agora só pode ser de beber. Pedras / Campilho fresca. Talvez Jansen.

Wednesday, March 22, 2006

"a globalização é uma capoeira onde as galinhas passeiam livremente e a raposa também"
in um qq jornal brasileiro


Mas foi alienado que migrei, alienado de amor não de novelas... a pensar que o que sugiro, quem me ama não acreditava; tanto que no fim foram as minhas asas que me levaram... afinal eu já voava! Apenas o corvo de mim roubava alianças frágeis de madeira bem copiada, deixando-me a voar de barriga para cima sendo agora no ninho que escrevo estas muito vãs palavras, tão certas como as penas que perdi no voo invertido de tanto tempo. Car je ne regrete rien. Assusto-me porque nem uma etiqueta do avesso me deixam esvoaçar, agora que corrijo os meus ailerons. Qual parasita desaparecido e reaparecido me faz coçar o bico? Apenas o grande mirone, aquele que também sabe voar com as patas bem assentes no lago. Preparando-se no fundo sabe-se lá para que destino migratório. Desejo-lhe sorte... tanta quanto a minha que é do nível priveligiado. Para que terra incerta?... Certeza sim dessa anilha chegar ao meu pulso no tempo certo. Talvez quando a reveladora mensagem chegar a sua pata de pombo correio. Quando certa dor não chegar ao fim, mas quando certa compensação magnetica lhe fizer ver o norte comum neste campo teslado, queria dizer melhor... estrelado nos polos. Irmandandes não perdidas estas do canto gregoriano. Sofridas nos bicos desdentados e partidos de viagens curtas por certas rotas migratórias de grande fluxo e consequentes quedas em fontes novas e secas... Doi! Ele que o diga. Não existe rouxinol nestas paragens, os gaviões imperam mais que as águias e são os leões que mostram o rugido, divertido e apalhaçado sempre com a estrelinha a brilhar. Falta ver por qual te guias ao virar da esquina onde não te deixaram rir à vontade. Sbido que será a lei do peso esquerdo que os caidos se espantam, deixando-nos migrar ao ninho apanhando o alimento, que nem insecticidas, pelo caminho. Dormi bem nessa noite como tu e a tua Cisne.

Paroco Passaroco

Friday, March 17, 2006


Hoje pergunto-me que nome darei àquela rapariga linda com aqueles olhos, quase de outro mundo. De certeza brasileiros e espantosamente sem sotaque, aquele que conheço em parte. Olhos de maracujá lindos de amor... quanto te quero rapariga, mas hoje não te vejo, não trabalhas esta manhã, porventura seria eu a acordar-te na tua cama para ires trabalhar, bastava uma mão na minha. Amo-te... Sofia? Apetece-me um citrino verde, batido por ti, amo-te mas quero amar-te mais porque sou exigente. Sei que te verei amanhã, nesta tarde... dar-me-ás um sinal eu sei, como já o fizeste. Amo-te. Sabes... gosto de ver o vermelho em festa mesmo sendo o benfica porque sei como flui o meu sangue. Quero ver o teu peito sei que me dirás o nome, mas mente como pinto. Eu sei: foi do caril, eu sei que abusei no picante, eu sei... o gengibre, a baunilha e canela. Por isso bebi o coco bem batido, refrescante como esta Frize das pedras. Amo-te. Convido-te para jantar na minha mesa 8... continuo à procura dos ingredientes com que cozinhar a nossa aventura. Mas sem panicos: existem muitos pratos para apreciares mas só tu o podes escolher do menu que escrevo. Um dia saberás a coco e eu vou gostar.
Ser o teu barometro, medir o teu calor como um semi-frio.

Thursday, March 16, 2006

Little Ladies



on that port the big boats

smash the landscape

with a overreacting stop

in a soviet boat

a sailor charts his fist halfway

such as communism on its land

i said there was too many here

though he wanted ladies

for a hike...

Naik Gomes

Thursday, March 09, 2006

meninas, leiam as minhas mãos



















amor te que eu vi
lembra-me meus olhos
de ti que te amo
mas em redor
havias tu e muito
fungar de mortos
era eu vivo
acordado por ti
em mim de regresso
de onde vim
era em ti mas...
o excesso era o pi
sem til, nós
apertados, amo-te
quero-te, tenho-te
nos meus braços
que nem metais raros
e gemas d'ovo
em casca d'ouro

Wednesday, March 01, 2006

A que horas sais?

Mas já me faz mal não saber onde te encontro depois de sair, tanta volta na cama, apaga e acende a luz. Mascarei-me de harry potter e fui ter contigo, mas não sei, apenas suspeito das horas do teu disfarce. Deixa-me ir contigo acompanhar-te no castelo, fotografar-te. Descobri-te no mar de vista que os teus olhos não me deixam ver. Os teus olhos, os teus olhos, o sorriso que fazes das minhas palhaçadas de puto reguila que não sabe como se acaba por aleijar. O teu sorriso de como ainda não fui, quase tanto por ti. Abris-te a boca e beijaste-me. Diz-me tudo o que te doi, que eu choro por ti. Ando entretido paixão, e tu dizes-me tanto mas não sei falar contigo aqui. Diz-me, beija-me, ama-me... me ama. Sou tão puto no teu castelo sem acalmar o fundo do meu âmago. Quero ver as tuas estrelinhas a brilhar, mas não conheço o teu norte. O telescópio funciona, mas não aponta a tua Polar. Estou farto dos quarks, bosões, neutrinos, do modelo tipo. Quero agora as supernovas na ponta dos teus cabelos frizados e as gêmeas de todos os sistemas solares, como ter o tempo a andar para a frente ou para trás no teu umbigo, percorrer constelações germinadas no teu olhar. Arrepiar cadentes neste ambiente nocturno onde toques teus pulsam adormecidos planetas, até ao mais quente de todos. Percorrer o sistema de nebulas e asteroides deste solar morno volátil. Levares-me a vénus onde tudo se perde e encontra. Azul vermelho quentes, verde violeta lindos. Reflexos meus nos teus que me vêem. A que horas sais? Onde está a tua polar quando sais? Como sopra o teu vento quando vais? Para que lado... quanto mais daqui? Onde chove neve quando cais? Onde bebem água as tuas andorinhas? Para que lado se vira a tua miragem? Que calor faz o meu sol em ti? Por que calçadas sobem os teus passos? Onde estou eu de onde me vêz? Por que portas se esconde o teu olhar? Onde escondes tu o meu? Que curvas se fazem no teu corpo? Por onde te sigo, paixão? Já chegaste a ver onde estás? É lindo, partires de tuas represas? Sem segredo. Já vagueaste sem saber por onde? Eu sei! Já olhaste para o céu? Já me encontraste neste castelo de cartas? Eu estou aqui.

Friday, February 24, 2006

Estranho... Tanta-Terra, Tanta-Terra... viajar.


Tomo consciência dos meus sentidos, do meu corpo, do que de ele se extende: existente por artifício como por genialidade, únicamente natural como toda a reprodução; da minha inteligência ou sua falta, quem sabe nossa falta. É estranho. Vreemd. Framed. Tanto como tudo. O rácio entre a paixão e o amor de viver livre responsável. Culpado e vítima de mim mesmo... intemporal este corpo mortal. Mas o corpo que ficar de mim transformado, carbonizado já o sendo mas refrescado por uma gazo-carbónica finalmente... das Pedras fresca, à temperatura de ambiente. Esse tem a sua validade finita. Afinal é Silica e Bicarbonato entre outros que me compõe em parte. Que estabilidade harmônica esta, quanta, imprevisível. Caos organizado como toda a matéria complexa ou não.
Será um sonho? Não se exige conclusão mas estou apenas num café sem o beber e o benfica perde 2 a 0, enquanto inauguro uma folha em branco.

RRRRRRRRRZZZZZZZZZZZZZZTTTTTTTT. damn i'm stupid sometimes.

Esta agora!? É escusado culpar o café já que não tinha sido bebido ainda, mas a as circunstâncias por vezes surpreendem e são contraditórias chegando a desiludir como as aparências. Rustig nodig... o importante... prosseguir a tarefa interrompida:

(fazer uma cópia de uma cópia, obter o original sem plagio... mas com belos motes.)

O galeão encalhado à beira mar
Neste porto pequeno onde esvoaçam refeições,
Sem fome mas cheio de sede de certas pedras,
Gritantes de água que nunca chega.
Batendo apenas num fundo de silica
ondulante nas submersas dunas.
Moleculas para não satisfazer a fome de ng.
Iões que se sentem pelo cheiro
Água que se sabe no paladar
Sol que não queima
Vento que dessopra
Terra, Terra, Terra

Completo complexo este que se ouve
em torno de mim e em mim
Nada de Peixe, Algas, Algas

- Are you afraid?
- I'm afraid not!

La practique qu'il me manque (encore) ôu je me trouve.
Bien sûr dans les propres mains...
Les memmes qui joue des echecs avec beaucoup d'echecs, comme tout le monde.
Encore l'ordinateur marche pour fair ce que nous luis demandons.

Monday, January 30, 2006




"why didn't i suffer well?"

FODA-SE

...com todas as letrinhas grandes e pequenas
para a direita e para a esquerda

MERDA

...que limpar o c'u 'e que 'e fodido

e last but not the least:

KONE p'o CARALHO!

(que eles nao atendem os telefones quando um gaijo fica preso no elevador, kut bedrijf!)

foi s'o um desabafo (meisjes, desculpem.me o frances)

laat mee vertel:

to be born is happening
i'm feeling the fucking clamps pulling my head away from my heart
there is no rust as much of oxygen.
its over.
like big bang...
not the begining of whatever k seja,
just as far back, old and hot as you can tell.

13.7 google years

but you know... i just travelled time not places.
time says so much about them and how they change
and how much diferent they were from when you experienced them
one can only materialize what they may be
by knowing what actually is to be tired, but never bored.

fuck... we just can't choose the time
remains true... the prize's not for the quiters.

hoe rod is rod? depends on the blues...
and how tuned you are
all those musics you hear for the first time over and over
in a accidental radio knob move
druk die knop... "press" the button (here)... a.j.b.
i never felt so much statics i guess

thats how much ceptic you must be to apreciate astrology
the only way things you care long forever if not elsewere
in a somehow pulsing memory.

hoe rod is rod?
tanto quanto o capucho do existente pai natal.

That does make snow where not usually
that does tan where clouded
that does make ice cry

waar freez is.
nat, het weer.

onde grizo faz.
h'umido, o tempo.

Saturday, January 21, 2006

Coherent light



"This figure shows the emission of coherent light at 22 THz from a molecular dynamics simulation of shocked sodium chloride (table salt). The left panel shows the emission of the light as a function of time while the shock is propagating. The right panel shows the generated radiation as a function of location within the shocked crystal indicating the 22 THz coherent signal is generated at the shock front (between the white dotted lines). Image and text courtesy: Lawrence Livermore Lab." >>>

R = 4x6-2 = 22 x 3 = 66

G = 22 = 66

B = 22 = 66

K = 2 x 9 = 18


Where homogenity is part of the diversity
Heterogenity remains of heterogen essence.

The substance in some contexts is you

Like water permeating society.
Like oil spreading over water
Like water sprayed on society.

The crystals we make of ourselves
Spiraling to the same past.

Depressuring difference here and there
Collecting opposite direction (re)actions.

Moving and hiting voids
Inexistences of our dreams.

Statistically as plausible
As the also accurring impossible.

Sometimes releasing some light
On some complexity.
The one which there was no other way
to become aware of.

Even if light takes its time
To reach you... already bent.
I like better this cavern...

The building elements of the idea
Are still atoms, quarks, leptons...

Our awareness reaches deep down
to a burned finger in boiled water.

But even still our actions measure
Our dumbness in how burned it is again.

So cheated we make of that water
being cold instead.

High at the surface of comprehension
Down at the depthness of failure.

I choose to be unlucky, this new-year
One hour earlier...

Lets play billiard in a donut shaped table
The more the lucky game
the less it will be choosen

You will be part of nature when you'll refuse to shape it
according to aknowledged ignorance.